É o outono de 2010 e o quebequense Jean Gagnon acaba de ser internado contra sua vontade por nove dias no hospital em Montmagny. “Fale-me sobre suas ondas”, pede um juiz que deve decidir se Gagnon ficará em observação por mais 21 dias, conforme solicitado por um psiquiatra que concluiu que ele tinha “delírios psicóticos sobre ondas malignas”.