O caso do medidor Linky administrado pela Enedis ressurge com um julgamento sem precedentes. A Justiça determinou o desmantelamento do aparelho, decisão que alegra os opositores do contra-ataque Linky. De fato, este último é fonte de grande preocupação. Durante anos, sua instalação foi fortemente criticada, com alguns consumidores apontando aumentos significativos em suas contas de luz. Apesar de sua eficiência na transmissão automática de dados de consumo, este dispositivo não convenceu todos os usuários. O grande problema está nas ondas eletromagnéticas que emite. Na verdade, eles são potencialmente prejudiciais à saúde de muitos indivíduos. E quem sofre de eletrohipersensibilidade não pode nem ter o medidor Linky em casa.
Embora a Agência Nacional de Segurança Sanitária tenha publicado um relatório em 2016 mitigando os riscos, as dúvidas persistem. Alguns relatam sintomas como dores de cabeça, náuseas, tonturas e dores musculares. Em 10 de julho, saiu o veredicto: uma mulher que processou a Enedis ganhou o caso. Assim, a empresa tem a obrigação de substituí-lo por um modelo não comunicante. Esta decisão pode encorajar as autoridades a examinar mais detalhadamente os riscos associados a este dispositivo. Uma vitória para os adversários, mas que impacto isso terá no futuro do contador Linky, resta saber.